Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil: Forró comemora 4 anos do título
- ascomdaniel6565
- 13 de jun.
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Atualizado: 16 de jun.

Quatro anos após a aprovação do registro das Matrizes Tradicionais do Forró no Livro de Registro das Formas de Expressão do Iphan, as festas juninas ganharam ainda mais brilho, tendo o forró como uma expressão genuinamente nordestina transformada em Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB‑BA) encaminhou, à época, emenda ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e aos fóruns de forró raiz realizados durante a pandemia nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Ceará, o que permitiu a continuidade dos estudos e da mobilização social.
“É uma honra ter contribuído com esse processo. Trata-se de uma expressão cultural rica, forte e importante para o Brasil. Sempre defendi que as Matrizes fossem incluídas no livro de registro de bens imateriais do povo, como patrimônio cultural imaterial do Brasil, para salvaguardar esse bem”, explicou o parlamentar.
Daniel Almeida ressalta: “Considero uma das maiores festas populares, e tenho muito orgulho de participar dela. Esse reconhecimento não apenas valoriza um patrimônio enraizado em nossa cultura, como também impulsiona a economia local: festas juninas e eventos de forró geram renda e emprego para milhares de artistas, produtores e comerciantes.”
As Matrizes do Forró — que englobam ritmos como baião, xote, xaxado, chamego, miudinho, quadrilha e arrasta-pé — comprovam seu papel vital na vida das comunidades, nas festividades, festas juninas e atividades cotidianas, transmitindo saberes ancestrais e fortalecendo laços culturais.
Para marcar este quarto aniversário, diversas celebrações ocorrem em todo o país neste mês de junho, reunindo comunidades, grupos tradicionais e entidades para festejar e reafirmar o compromisso com a salvaguarda do forró.
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