O parlamentar apoiou o estudo para que as matrizes do forró fossem incluídas no livro de registro de bens imateriais do povo.
Oficialmente reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2021, o forró é celebrado em todos os cantos do país, especialmente no mês de junho. O título nacional se deu graças à articulação do deputado federal Daniel Almeida, que encaminhou emenda parlamentar para realização de fóruns virtuais de forró raiz nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Ceará.
“É uma forma de valorizar e preservar uma das manifestações culturais mais representativas do Nordeste brasileiro. Considero uma das maiores festas populares e eu tenho muito orgulho de participar dela. No Congresso tivemos a iniciativa de tornar o ritmo que comanda o São João que é o forró um patrimônio imaterial do Brasil. O ritmo é forte na expressão cultural e forte também na economia porque é uma oportunidade que muita gente tem que trabalhar para ganhar dinheiro”, sustentou Daniel.
A salvaguarda do bem imaterial pode ganhar mais notoriedade e popularidade em todo o país e, até mesmo, internacionalmente. Almeida explica que existe um processo em andamento para que “o forró seja incluído entre os patrimônios da humanidade. Conseguimos colocar uma emenda para ajudar a dar mais visibilidade e a valorização desse importante elemento da cultura brasileira”.
O reconhecimento é um passo importante porque ajuda a garantir a continuidade das tradições culturais associadas ao forró, promovendo a preservação das práticas musicais, danças, saberes e técnicas associadas a esse gênero. Também destaca a relevância do forró na identidade cultural do povo brasileiro, especialmente dos nordestinos, e incentiva políticas públicas de apoio e fomento a essa manifestação cultural.
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